📢✨👕Nessa semana foi lançado o material #AgendaModaBrasil, que em trinta páginas, gera 33 questionamentos sobre como podemos avançar e aprofundar o debate e prática nos temas: -Moda e Meio Ambiente, -Cultura e Consumo, -Trabalho digno e igualdade de gênero, -Políticas Públicas, -Educação para a Moda e -Negócios Circulares e o Futuro da Moda. Cada um ganhou um ícone super bonitinho, e coloco eles aqui no álbum.
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O material foi produzido e organizado pelo @rioethicalfashion em parceria à consultoria Reos Partner e 60 profissionais representantes de áreas na educação e desenvolvimento de moda. O AMOB é um material bastante inspirador, e coloca os impactos da moda lado a lado aos indicadores da emergência climática ⚡e desigualdades🙍♀️ que vivemos hoje.
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Seguem alguns trechos interessantes do material, que pode ser baixado pelo link na bio do evento:
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〰️“A experiência do prazer da moda e do design não podem causar prejuízos ao planeta”
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〰️"Mulheres brancas ganham 30% a menos do que homens brancos, homens negros ganham menos que mulheres brancas, e mulheres negras ganham menos do que todos.”
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〰️“O setor privado brasileiro também precisa assumir sua responsabilidade social e avançar na cultura colaborativa, atuando em estágio pré-competitivo para construir soluções que beneficiem todos os elos da cadeia.”
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〰️“A moda do futuro pede políticas públicas de desburocratização, eliminação de bitributação de produtos, de enquadramento legal para novos projetos, de consideração das externalidades ambientais, de incentivo à criação de novos modelos de negócios (…)”
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✋🏽💭Você alguma vez já fez um inventário do seu guarda-roupas? Você usa todas as roupas que estão ali?
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👕👕👕Aproveitei a campanha #ContaPeça que o @ecotece acabou de lançar, que propõe a contagem de nossas camisetas e blusas, e a reflexão sobre um armário consciente, e cheguei no meu número, 54! Adorei a experiência, que me fez ter vários cliques sobre a minha história, memórias e escolhas - e me conectou muito com minha carioquice (é regata demais para SP, gente! 😅) Separei três blusas para desapegar, e duas que estão merecendo uma customização!
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🔢Não contabilizei croppeds, blusas de festa bordadas e camisas de botão. Fora isso, blusas regata e manga comprida, e até camisetas de projeto ambiental de pijama😅 entraram!
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✔️Que tal aproveitar o findi para contar e participar?
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Coloquei na segunda foto as instruções da campanha, cujos resultados do número total de peças postadas, e a média por pessoa, serão divulgadas em um "camisetômetro", na exposição "5R's da Moda", que começa dia 24 de setembro no @museucatavento, e abaixo, alguns dados de impacto que o Instituto está divulgando, para estimular essa reflexão!✋🏽✋🏽🔢🔢🔢Quero ver o número de vocês!!
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Aproveitando o ensejo, convido as influenciadoras + estilosas e conectadíssimas a seus armários, @giovannanader, @modapenochao e @garimpomag para o desafio!!
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➡️Uma pesquisa de 2018 entrevistou cerca de 800 pessoas no Brasil e concluiu que 76% das peças em seus guarda-roupas são nunca ou raramente usadas. Fonte: consultoria @movinga. ➡️Segundo o último relatório sobre consumo consciente do @institutoakatu, o percentual de brasileiros que planeja a compra de roupas aumentou apenas 2%, de 2012 a 2018. ➡️São produzidas globalmente cerca de 150 bilhões de novas peças por ano. Há uma estimativa de que 30% desse total nunca é vendido. Fonte: @sharecloth ➡️Cerca de 460 toneladas de resíduos têxteis são jogadas fora por dia no Brasil. Fonte: @abit_brasil ➡️Segundo o estudo inglês Local Wisdom, a vida útil das peças depende muito mais do valor afetivo e das práticas de manutenção atribuídas às peças, do que propriamente a durabilidade de seus materiais.😮😮
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#comunidadeecofashion
📝♻️Na próxima quinta-feira, 22, vai rolar de 14h às 18h um workshop de #upcycling no Galpão @comas_sp, com a Agustina e Isabel - o primeiro do ano, depois que a Agus virou mãe👶. Elas vão apresentar o conceito de upcycling e as técnicas de design da C(+)MAS, com muita desconstrução e reconstrução.
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💭Elas vão ensinar uma receita para transformar peças através do corte e costura manual, e eu adorei o “lema” do encontro: “Desconectar para conectar. Desligar o celular, criar a partir dos materiais e pensar com as mãos.” O wkshp tem poucas vagas e custa R$420. Mais informações na bio da Comas.
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💪Queria aproveitar o post para falar da segunda edição desse projeto ministrado pela Comas, que durou quase um ano e finalizou no último mês, de capacitação em upcycling junto ao Instituto Lojas Renner e a Aliança Empreendedora. A capacitação teve intuito de gerar renda à grupos de mulheres em Florianópolis, através da transformação de peças de segunda mão resgatadas nos ecopontos da Renner.
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📢“Materializamos o nosso propósito de disseminar práticas em upcycling e design circular e assim, continuar ajudando na construção dessa indústria paralela à tradicional, que trabalha produzindo à partir do que já existe, já foi desenhando e descartado", contou a Agus, sobre o projeto.
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No fim da capacitação, algumas peças geradas nas aulas foram colocadas à venda no @nomadmercado 💜🙌🤝♻️
🎓👕🌍Seguem mais algumas informações interessantes da tese sobre Ativismo de Design, defendida recentemente pela @cacawcamargo, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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♻️No álbum estão alguns dos esquemas presentes no trabalho, que situam tanto o conceito como o segmento da moda sustentável, e depois, tabelas que mostram as dimensões e critérios considerados para a escolha das marcas analisadas, seguidas por exemplos das próprias análises.
Abaixo, fiz duas perguntinhas para a Cacá, que podem enriquecer esse debate. Lembrando para xs interessadxs em ter acesso à tese, que ela está disponível na bio da Cacá!
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➡️ Na sua visão, de que forma o ativismo de design pode ser ensinado ou mesmo estimulado na grade curricular das universidades?
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“O ativismo de design ainda é uma abordagem pouco explorada no ambiente acadêmico. No entanto, é um tema extremamente atual e necessário para mudança de mentalidade e verdadeira transformação do setor da moda. Movimentos como o Fashion Revolution, Greve pelo Clima e Extinction Rebellion evidenciam novos comportamentos perante o consumo. Os futuros designers precisam estudar novas alternativas, novos modelos de negócio, novas formas de atuarem.”
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➡️ Considerando que muitos ativistas são considerados "radicais", qual a sua visão, sobre uma conduta "positiva" de ativismo - seja presencial ou online?
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"Acho importante o pensamento e posicionamento "radical" no ativismo, porém, o ativismo de design estimula um espaço de diálogo, democrático e diverso, a fim de cocriar soluções, mesmo que não sejam perfeitas. Esses espaços podem acontecer de diversas formas... Desde posts que convidam para reflexão até encontros que estimulam a colaboração e a cocriação. Inovações sociais podem emergir dessas trocas, ampliando a relevância das marcas perante as reais necessidades da sociedade. Obviamente não podemos nos acomodar com soluções simplistas, mas precisamos avançar na transição, dando um passo de cada vez."🎓Continua nos comentários⬇️
